Operação Lei Seca – em prol da vida


De: Marcio Dias
A operação lei seca foi a maior ação de governo já criada, no que diz respeito a trânsito.

Hoje o estado do Rio de Janeiro é um dos poucos estados que aplicam a Lei com eficiência, fazendo operações diariamente, seja durante o dia ou a noite.

Muitos fiscalizados contestam a ação, achando a operação muito rigorosa e às vezes radical, tendo restrições quanto ao trabalho executado pelas blitzes da lei seca, que visam fiscalizar os motoristas que dirigem, depois de utilizar bebidas alcoólicas. Mesmo sob as reclamações de que a lei brasileira é frágil no que diz respeito a punições para motoristas infratores, as blitzes tem reduzido a quantidade de pessoas que bebem e dirigem.

É curioso como a dubialidade existe, quando o assunto é Lei Seca. A mesma sociedade que cobra do governo medidas educativas e de fiscalização, encontra grupos numa posição de contrariedade, no que diz respeito ao prazer de  beber e ainda poder dirigir. Deve-se destacar que este é um dos fatores que mais causa acidentes. Mesmo assim, grande parte desta sociedade é contra as blitzes da Lei Seca, e acha que elas são dispensáveis. Alegam que elas existem com o único fim de angariar fundos para o estado através de multas. Ainda é difícil fazer entender que ações como blitzes existem para inibir o ato irresponsável de beber e dirigir, e assim reduzir acidentes, e ainda fazer com que a população, sobretudo a mais jovem, entenda que a bebida e a direção não combinam.
Pessoas que já sofreram acidentes envolvendo bebida e direção, e estão hoje em cadeiras de rodas, participam da operação para dar exemplo e mostrar que blitzes não são uma brincadeira, e nem uma forma de angariar fundos, pois se talvez houvessem mais blitzes como estas, muitas famílias não chorariam a saudade de seus entes, muitas pessoas não se arrependeriam de não ter pego uma carona ou um taxi.       
É triste e desanimador perceber que existem pessoas que se utilizam dos meios digitais para informar onde estão localizadas as operações, para que aqueles que bebem e dirigem possam evitar estes locais, pegando caminhos alternativos. Este tipo de divulgação favorece comportamentos irresponsáveis, e deveriam ser criticados pelos próprios usuários.
A conscientização é a maior arma do cidadão para evitar que vidas sejam sacrificadas em troca de alguns momentos regados a álcool e irresponsabilidade.
Portanto beber e não dirigir, evita acidentes e preserva vidas.
Matéria publicada no Jornal Tipo Carioca do mês de outubro/2011.

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"Direito ao Alcance de Todos". Rio de Janeiro: OAB/RJ, 2006.

"Direito ao Alcance de Todos". Rio de Janeiro: OAB/RJ, 2006.
"Multas de Trânsito". Marcio Alexandre Dias da Silva (pág. 80)

Assessoria de Assuntos Comunitários - OAB Barra da Tijuca

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